domingo, janeiro 28, 2007

Neo1929

Exclusividade, exclusivo.
A primeira vista interessante, positivo.
Mas em segunda, terceira, ad infinitum,
O significado primeiro e pior do capitalismo.

Exclusivo, excludente.
Palavras que fazem total sentido as moedas indecentes.
Aliena corpos e mentes.
E chama de baderneiros aqueles que nelas não são crentes.

Excludente, exclusão.
Pois o mercado com sua poderosa mão sequer toma conhecimento
das vítimas ensangüentadas, das famílias desfeitas, de sonhos destruídos,
da saúde perdida, da vida sem sentido, e do vazio no, dos seres vivos, o coração.

Produção, produção, produção, produção ...
Animal e humano máquinas são.

E não há tempo para a dor,
e não existe tempo para a vida,
e não há tempo para o amor.

Exclusão, espoliação.
Dignidade e respeito são impedimentos.
São areia que em suas engrenagens
impedem seu recrudescimento.

Sendo assim... a guerra é a solução!
Suas bombas e balas abafam o coro dos descontentamentos.
Seus soldados cessam das mudanças o movimento.
E suas bélicas fábricas constituem seu renascimento.

E os soberbos se tornam os chefes.
E o povão pensa como seu patrão.
Defendendo tudo aquilo ao qual seu acesso nunca permitirão.

Trabalhando demais,
Refletindo de menos,
Comendo seus parcos nacos,
E acreditando no noticiário da televisão.