sábado, dezembro 23, 2006

Bolinhas coloridas

O que há de ruim em andar pelos ares?
Que mal posso fazer com palavras tão salutares
E os meus malabares?

Vôo pelo ar e caio no, das minhas risadas, o mar.
Existe de um tudo para fazer,
Da liberdade sentir o prazer

Libertino e feliz
A ponto de estar da irresponsabilidade um triz

E que mal há de ter?
Com palavras tão salutares
E os meus malabares?

Para o vento libero um grito,
Que me lembrem como um mito.
E não vou me intimidar,
Com minha voz a rosa dos ventos despetalar.
Vou dizer sandices.
Sou eu, esse mesmo, cheio de esquisitices.

E que tão terrível acontecimento pode me ater?
Porque tal repreensão sobre um ser?

Se minhas palavras são tão salutares
E cá estou eu a brincar
Com os meus malabares.

sábado, dezembro 09, 2006

Sibilos insalubres

Só sono, sinal que sinto,
Cansado, só quero sair.
Sensata, suave sonata,
Meu sonho, sei que é feliz.

Supero, triste e sereno,
A súplica do tato, insossa,
A falta do abraço, mais um fracasso.

Estafa, sapatos de aço.
O sol, a noite lança.
A vista se embaça.
Sôfregos olhos ao sono se lançam,
Amansam ...
Adormecem ...

Acossa-te !!!

Suspiro, sossego-me.
Melancolia ...

Um bocejo atravessa a sensível atmosfera suave e solar

E lá fora os pássaros a assobiar.