Dinamita! Dinamita!
Quero ver dinamitar!
Tocar fogo nesta joça.
Vamos lá vaporizar!
Dizem que há democracia!
Eis aí uma mentira!
Você pode opinar!
Só no dia da eleição
Pois é quando escolherá
Qual é o próximo ladrão!
Dinamita! Dinamita!
Quero ver dinamitar!
Tocar fogo nesta joça.
Vamos lá vaporizar!
A saúde de seu filho
A vida do teu amigo
A sua dignidade
Nada valem na verdade.
Você acha que escolhe?
Veja só a sua volta.
A corrupção revolta.
O Estado se articula
E lhe impõe essa derrota!
Dinamita! Dinamita!
Quero ver dinamitar!
Tocar fogo nesta joça.
Vamos lá vaporizar!
O governista então propõe,
A oposição rejeita
Mas são os mesmos uns e outros
A "esquerda" e a direita
O que mais que você acha?
Vai esperar a salvação?
Acredite amizade,
salvadoras não virão!
O poder sempre corrompe
Está sempre a espreitar
O individuo se estraga
Quando pode dominar.
Dinamita! Dinamita!
Quero ver dinamitar!
Tocar fogo nesta joça.
Vamos lá vaporizar!
E com a "justiça" o que há?
Essa deixa que eu explico.
Enquanto o pobre apodrece,
"habeas corpus" para o rico!
Dinamita! Dinamita!
Quero ver dinamitar!
Tocar fogo nesta joça.
Vamos lá vaporizar!
Para parar a enganação
Desejo a nossa reação!
Todo o povo no poder!
Nossa verdade vai arder!!!
quinta-feira, janeiro 31, 2008
sábado, janeiro 05, 2008
Solidão caipira (ou "O reclame esteriotipado do interior")
Ah, marvadas...
Dexaram meu coração piquinininho quem nem vaga-lume no pretume duma noite sem lua...
Mais nesse peito bate um coração de cabra forte.
Que no passar do sol-a-sol vai se aprumar como se fosse galo de briga.
Enquanto que os moços que ocêis vão escoiê vão ti trocar pela primeira rapariga.
A curpa é do cupido!
Muleque ranhento e atrapaiado!
Deve di tá mar das vista...
Purquê qui cum tanta minina por aí, ocê mi flecha justo pra essas?
E inda por cima o disgracento me erra o peito das sinhoritas!
Vô ti denunciá pru Curupira!
Por fazê mal ao peito desse caboclo.
E quando o cabeleira di fogo vier ti castigar ocê vai ver o que bom para tosse!
Mais vortando ao meu coração:
Coitadinho, tá que é só terra seca...
Nem a coivara faiz nasce planta nessa vereda.
Verdade que nunca fui um rapaiz charmoso,
E nem de longe forçudo.
Só que pra compensar fui meloso dimais...
Por isso que as moça sempre mangaram de mim.
Ah, mais deixa assim.
O mulheril vai se surpreendê
Quando o caipira aqui sair pegando cada cabrita que vê.
Tarveiz uma delas inté faça dentro di mim chovê
Mais acho mais fácil fazê menos travessura o saci-pererê.
Vamo vê...
Dexaram meu coração piquinininho quem nem vaga-lume no pretume duma noite sem lua...
Mais nesse peito bate um coração de cabra forte.
Que no passar do sol-a-sol vai se aprumar como se fosse galo de briga.
Enquanto que os moços que ocêis vão escoiê vão ti trocar pela primeira rapariga.
A curpa é do cupido!
Muleque ranhento e atrapaiado!
Deve di tá mar das vista...
Purquê qui cum tanta minina por aí, ocê mi flecha justo pra essas?
E inda por cima o disgracento me erra o peito das sinhoritas!
Vô ti denunciá pru Curupira!
Por fazê mal ao peito desse caboclo.
E quando o cabeleira di fogo vier ti castigar ocê vai ver o que bom para tosse!
Mais vortando ao meu coração:
Coitadinho, tá que é só terra seca...
Nem a coivara faiz nasce planta nessa vereda.
Verdade que nunca fui um rapaiz charmoso,
E nem de longe forçudo.
Só que pra compensar fui meloso dimais...
Por isso que as moça sempre mangaram de mim.
Ah, mais deixa assim.
O mulheril vai se surpreendê
Quando o caipira aqui sair pegando cada cabrita que vê.
Tarveiz uma delas inté faça dentro di mim chovê
Mais acho mais fácil fazê menos travessura o saci-pererê.
Vamo vê...
Assinar:
Postagens (Atom)