domingo, abril 01, 2007

Óh improvável

Suplico a ti: Vem para mim.
Ao tempo peço que não me esqueça assim.

Quero, necessito, preciso-te.

Degustar o mel dos seus açores,
Desejo seus humores multicolores,
Ser o atual maior amor dos seus amores.

A calma encontrarei em seu abraço.
Receberei o calor de seu corpo lasso.
Repousar minha mente no teu regaço.

Hei de muito mimos para lhe enternecer.
Tornar a ti minha própria deusa, minha única religião,
A água que rega a semente da felicidade depositada no chão,
O alimento que mantém meu corpo são.

Nestes campos graciosos do seu ser,
Meus eus se regozijam,
Você há de entender.

Seja minha e de ti eu serei.
Liberte-me e eu a libertarei.
Adore-me como te adoro e adorarei.

Pupilas que se cruzam,
Que se abram.
Que dobrem os sinos,
Toquem o réquiem para o que existe de mal fadado.

O céu era o limite,
Mas junto contigo tive forças e cruzei.

Somos ao mesmo tempo; que se revele ao mundo!
Súdita e Rainha.
Súdito e Rei.

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