quarta-feira, julho 11, 2007

Nós

Sussurros, os calóricos enleios.
De um entrelaçar de dedos,
Pequenos asseios.

Morna, úmida atmosfera.
Suave desterro,
De nosso interior,
da fera

Rubra, terna a tez que incendeia.
O sangue a querer saltar de nossas veias.

E eis que avançam os instintos famintos
Quebrando regras, esmagando mitos,
Desvendando-nos, tornando-nos desprotegidos.

Olha este estado contemplativo,
Percebe a fala de sons um-a-um tremido.
Seu corpo no meu comprimido.
A convulsão terrena,
A confusão eterna.

E todo ser é sentidos, e todo sinto desmedido.
E tudo em volta, mesmo sendo noite,
é o alvorecer de um dia mais bonito.

Um comentário:

Anônimo disse...

Ei, nobre cavalheiro de coração puro.

Já tem seu coração ocupado ou sua mente invadida por amores ilusórios?

Será que cheguei tarde demais?
Seria utopia querer fazer um coração desesperançoso amar uma vez mais?

Mas é tão estranho esse lugar, e difícil de acreditar que algo certo pode dar.
Difícil para quem se acostumou com as coisas como elas são, não para mim.

Impossível não apaixonar-se por palavras tão doces expressadas por um ser único por estas bandas da Via Láctea.

Por isso digo que suas "musas inspiradoras" foram estupidamente tolas.

Ei, olhe para mim, aqui! A anônima na multidão querendo um pouco de sua atenção.